domingo, 27 de julho de 2008

PARTICIPAR E DESENVOLVER LANHOSO.



A responsabilidade é de todos; dos que dirigem e dos que se deixam dirigir, mas também dos que acham que podem fazer melhor, adoptando posturas críticas e, quiçá, melhores ideias! Numa época em que os blog's servem para confronto de acusações e crítica destrutiva, alegrando as pessoas no vício da coscuvilhice das novelas, e onde surgem os atritos dos conflitos de personalidades, queremos lançar a diferença, criando um espaço de diálogo construtivo, sobre os problemas que todos ajudamos a criar, por termos uma realidade social decorrente daquilo que somos! Todos somos bem-vindos para nos corrigirmos, para chegarmos a melhores opções de desenvolvimento concelhio, sem complexos de autoridade, nem de subserviência, mas contrapondo sempre o ideal justo aos interesses egoístas dos grupos ou das pessoas! Sem clubites, nem partidarites, mas com todo o respeito pelas diferentes convicções, que são novas e úteis abordagens dos problemas, para tentarmos compreender melhor a utilidade das várias soluções. Porque acreditamos que os unanimismos são perigosos para qualquer sociedade, como é perigosa a falta de diversidade genética de cada espécie viva; invariavelmente conduz à morte, contrária à Vida das organizações que queremos preservar. Ninguém é perfeito, ninguém está totalmente errado; há um pouco de génio em todos nós, pelo que somos todos importantes, para exprimirmos as vontades desinteressadas sobre os caminhos a percorrer, benéficos para todos nós! Porque o sistema esgota-se e as instituições ficam comprometidas pelas más políticas, levadas a cabo pelo Poder do mau carácter ou da ignorância, quando os militantes partidários não sabem o que querem, nem o que é pretendido pelo ideal político, em que militam. Sobretudo, abundam os aprendizes de políticos, que, tal como os aprendizes de médicos, se limitam a resolver os efeitos visíveis dos problemas; acabam por ser bons em atacar os sintomas, mas sem saberem como resolver as causas dos problemas sociais. Quanto mais actuam, mais complicam. São as confusões ideológicas que dividem os Partidos e condenam os militantes a viverem em tribos de defesa de interesses privados. Assim se fazem as políticas de guerrilha, de exércitos de soldados e generais, no campo da pobreza das ideias, onde não queremos estar, por termos assuntos sérios a debater e opções para validar; quanto mais partilhada for a gestão institucional, mais acertada será! É tempo de todos participarem, sem jogos de conveniência, onde costumam sacrificar o seu pensamento social, em troca de um beneficio pessoal. É tempo de coragem, em nome da credibilização da arte nobre da Política! Vamos falar de postura dos dirigentes políticos, de objectivos de desenvolvimento, de estratégias e programas sectoriais da actividade, de missão e organização das instituições, de empreendedorismo cívico e de conduta ética dos cidadãos. Vamos falar da verdade da actualidade política! Bem -hajam pelo vosso e nosso contributo.
Para os que não consigam publicar directamente os comentários, ou queiram manter o anonimato, apenas no Blog, podem enviar o comentário e pedido de publicação para o correio; planhoso@gmail.com. Obrigado! Os nossos textos serão melhorados com os vossos contributos.

sábado, 26 de julho de 2008

OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO!




Objectivar é adequar a realidade à necessidade, baseando-nos nos recursos actuais e na sua valia para um projecto de obtenção de melhorias. As políticas de gestão não podem ser o resultado das vontades e gostos pessoais dos autarcas, mas devem ser a visão reguladora de um colectivo, impulsionada por uma visão esclarecida e generalista de um sentir culto, adequado ao pensamento das melhores vontades.
A estratégia prioritária, para concelhos rurais do interior, onde as carências materiais abundam, a par de uma cultura popular fortemente enraizada e típica, deve ser a rotina dos concursos públicos de ideias inovadoras, onde todos, querendo, possam participar no projecto das iniciativas municipais, em todas as áreas de investimento e desenvolvimento. Definem-se assim, sobretudo, o conjunto de muitas pequenas obras prioritárias, capazes de responderem às ânsias populares, de satisfação das suas necessidades básicas.
Os recursos do Concelho são essencialmente naturais, mas também humanos, logo culturais. Os serviços não são a única saída da actividade regional, pois que, isoladamente, criam um tecido económico frágil e dependente, sobretudo em épocas de crise. Precisamos estruturar todos os sectores, de modo a transferir-se mais valia interna, na elaboração dos recursos naturais, contribuindo para a criação e manutenção de riqueza no território Povoense. A estratégia de obra, megalómana permanente, transforma-se na sangria financeira de quem suporta o investimento, e que é quase sempre o município, face ao investimento directo e ao serviço das dívidas, sobre encargos de outras entidades superiores, que vão protelando os pagamentos às entidades locais, que já investiram e primeiro projectaram! Acresce mais, a este aspecto negativo, o facto de as obras serem adjudicadas a empresas não locais. É assim que, o desenvolvimento, a curto prazo, pode significar empobrecimento a longo prazo, porque o tecido económico local foi esquecido, no contributo decisivo de particpar nas execuções de obra e fixação de capital local! De facto, Portugal teve sempre a mania de entregar o ouro ao "bandido"; porque os decisores pendem sempre para a mania das grandezas e para a compra lá fora. Assim, gostamos de gastar, mas não de investir na revitalização da economia próxima. Perde-se a oportunidade de sustentar a região, em tempo de colapso empresarial, depois do fecho da "LEAR"!
O factor inovação permite potenciar o que se tem de único, constituíndo um polo local de atracção turística, e oferecendo motivos inigualáveis, que devem estar facilmente acessíveis e inscritos nos roteiros de viagem e turismo.
Para isto, devemos promover o melhoramento ambiental do Concelho, que se consegue com a restruturação do coberto vegetal, quer nas localidades, quer nas áreas ecológicas protegidas, bem como com o melhor projecto e a melhor implantação das estruturas construídas, acabando por melhorar o próprio clima e atraír mais pessoas para a sua usufruição, e até fixação. A intensificação desta vertente, sobretudo na área do eco-turismo, faz-se com o tratamento das áreas naturais protegidas, revertendo-as às características de climax originais de outrora, com reintrodução de espécies vivas, atractivas para os programas de “safari”. Complementarmente, a riqueza documental é reforçada pelo aumento da visibilidade estética, que se dê ao património histórico e construído.
Se o investimento no turismo é rentável, precisamos de restruturar a nossa paisagem, de modo a oferecer diferença melhorada, onde se adequem estruturas de fruição polivalentes. O turismo não é só unidade hoteleira edificada em bloco de betão. É também aproveitamento integrado do espaço natural, a par dos aproveitamentos florestais e agrícolas, conciliados com lazer. Faltam os mecanismos de divulgação de uma melhor imagem, após os esforços de restruturação do território, em que o PDM tem intervenção fundamental, se for projectado para a realidade futura e não para o diagnóstico do que temos!
Assim, o Concelho pode inscrever-se nos programas de desenvolvimento regional, com a participação democrática das populações, com grande representação de ideias inovadoras e étnicas.
A finalizar, a circulação de informação e a facilidade de acesso é preponderante, para que os cidadãos evoluam cada vez mais, no sentido de se abrirem a novas posturas participativas e empreendedoras, para saberem cuidar, cada vez melhor, da sua terra e da sua abertura ao acolhimento das gentes do mundo.
Mais importante que a organização interna da "Câmara" é a replicação das práticas, para serem aplicadas pelos cidadãos. Assim, não podemos atribuir sucesso ambiental ao Concelho, quando as autarquias apenas apostam nas suas práticas ambientais, de funcionamento interno; não se deve confundir prática ambiental da instituição com melhoramento ambiental global do município!

ORGANIZAÇÃO E MISSÃO DAS INSTITUIÇÕES!


As instituições são compostas de pessoas; logo, para funcionarem bem, necessitam do melhor contributo de cada um, pelo que temos de adequar as capacidades de cada funcionário ao requisito da sua função.
É urgente que as pessoas não se sintam donas das instituições, e abandonem a mania de se comportarem como polícias inquisidores, prontos a punirem e reprimirem os cidadãos, seus patrões, à semelhança dos velhos procedimentos da mentalidade medieval!
Começa, desde logo, pelas funções políticas e de gestão. Os políticos são o garante, de que as soluções técnicas não contradizem os princípios ideológicos políticos. Portanto, o Presidente, vereadores e parlamentares, defenderão as estratégias que garantem o cumprimento do seu ideal partidário. Tudo o mais são desvios, por falta de compreensão dos programas dos partidos, onde militam, ou então algo pior!
As responsabilidades políticas cumprem-se com a defesa dos interesses das comunidades servidas, e não com a dos interesses corporativistas das elites e oligarquias, e muito menos com os interesses dos funcionários públicos, que se coordenam, para servir o cidadão, que os paga!
A postura deve ser de zelo pelas contribuições dos munícipes, quer quando se preservam os recursos financeiros, ou quando se aplicam os interesses lícitos dos contribuintes; não podemos exigir o que não está disponível para os verdadeiros patrões das instituições, conhecidos por serem seus clientes. Moralmente, as instituições não podem viver acima das capacidades de pagamento dos seus servidos, sobretudo quando são públicas, logo instituídas pelo próprio cidadão. Em tempo de crise económica, há que saber investir bem, mas é fundamental não esbanjar com os mesmos descuidos de quem joga o dinheiro dos outros! A todos se deve fazer chegar o que foi colectado, praticando-se o acto do retorno do excesso cobrado, em causa da acção social primordial do Estado, em época de carência!
As responsabilidades técnicas são garantidas com a constituição dos gabinetes de assessoria, nas áreas do conhecimento que é necessário dominar, procurando as melhores competências, e não a satisfação da necessidade individual dos amigos, candidatos a emprego. A continuar este séquito de empregados, por conta dos dominadores partidários, os munícipes é que perdem, porque não são atendidos com eficiência, por falta de critérios de competência na selecção e admissão de pessoal! Continua o atraso concelhio, por não se pensar comunitariamente, mas sempre egoisticamente para os afilhados.
Os pelouros devem ser definidos, em função das áreas similares, que cada pessoa pode dominar, pela sua formação de Vida! Assim, deve existir, pelo menos, a vereação para o Ambiente, Ordenamento e Obras, a vereação para a Educação e Cultura, e a vereação para a Acção Social e Cooperação institucional, reservando-se os restantes pelouros à Presidência!
Em conjunto, os órgãos administrativos e políticos, devem assegurar ao cidadão a democracia, pela via da disponibilização do direito de opção e livre escolha, pelo que devem esforçar-se por criar soluções lícitas e alternativas, de modo que os cidadãos possam implementar as melhores normas, universalmente justas. Assim, a autoridade de fiscalização resulta do interesse maioritário das pessoas, em aceitar uma norma social de conduta, acabando-se com as imposições ditatoriais das minorias pseudo-esclarecidas!
Presssupondo-se mais a missão de entreajuda com os cidadãos, e no contexto de uma realidade cultural técnica ainda débil da generalidade da população, importa que a "Câmara" seja o planificador do desenvolvimento, bem como o projectista das execuções, com o intuito de motorizar o empreendimento local particular, fornecendo os estudos e a organização dos planos de gestão. Para tal deve interessar as pessoas em projectos colectivos, por recurso ao associativismo esclarecido, por áeas de actividade prioritária do desenvolvimento das potencialidades naturais locais!

PROGRAMA DE GESTÃO SECTORIAL AUTÁRQUICA!


Esta é a visão do coordenador do Blog, portanto submetida aos seus princípios de desenvolvimento sustentado eco-eficiente, baseado na interligação e interdependência das actividades territoriais. O pensamento, como não podia deixar de ser, é genuinamente social-democrata, inspirado no modelo que se preconiza para uma maior justiça social, para um maior humanismo e para o interclassismo pleno, onde todos possam participar democraticamente, em igualdade de oportunidade, sem lugar para hierarquização de estatutos de importância social, baseada em Poder de humilhação dos cidadãos!
Portanto, o nosso modelo de desenvolvimento começa com o desenvolvimento do modelo social, sem pretensiosismos de classes e com igual dignidade individual, contra feudos de privilegiados e contra a segregação de elites dominantes, quase sempre apostadas em submeter os mais humildes à autoridade da vontade egoista e interesseira, dos que querem ser donos absolutos de tudo!
A nosso ver, à nascença e à morte pertencemos igualmente ao mesmo destino e somos do retorno do mesmo pó; logo, ninguém pode ser dono do que pertence a todos e a ninguém em concreto!
É com este desprendimento, que temos de gerir a nossa realidade comum, com a inclusão do esforço de todos e o justo proveito da participação de cada um!
As várias áreas de gestão têm de estar interligadas, no sentido de as planificações sectoriais serem sinérgicas e dinamizadoras dos pressupostos, umas das outras, para concorrerem para os objecivos executivos municipais. É uma tarefa que exige forte preparação intelectual e grande conhecimento generalista, mas que tem de constituir o perfil da Presidência do executivo, na sua missão de orquestramento das vereações! Só assim podemos ter um cabal desenvolvimento dos programas eleitorais sufragados, a bem dos munícipes e a bem do prestígio do Partido governador do município, para que se concretize a tal credibilidade e a fidelidade aos ideais, que todos esperam da social-democracia, infelizmente ainda incumprida!

EMPREENDEDORISMO CÍVICO E PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA!


Num tempo em que as associações políticas minam a confiança dos eleitores, é cada vez mais notória a exclusão da participação democrática; os cidadãos preferem enojarem-se e furtarem-se da discussão.
Não é o melhor remédio; aliás, pode ser mesmo isso o pretendido pelas elites dominadoras, que querem legitimar o acto de mandar, para afirmarem os seus interesses negociais.
Portanto, é imperioso que os cidadãos, não se reconhecendo em nenhuma ideologia político -partidária, constituam as associações cívicas, capazes de afirmarem os seus valores e vontades lícitas. Com o efeito de obrigarem os Partidos a serem mais verdadeiros, na acção competitiva.
Para os que se identificam com o programa de alguma força política, mas entendem que os seus militantes se empenham apenas no arranjo das suas vidas privadas, não devem distanciar-se, mas antes participar cada vez mais, para constituírem vozes conscientes, de aproximação à missão de dever público e defesa do interesse social comum, aproximando o Partido escolhido dos eleitores e do interesse humano altruísta!
Isto, porque urge intervir, numa época de excessiva quantidade legislativa, mas de reduzida qualidade produtiva social. Sabemos que nem todas as Leis são justas, pelo que os cidadãos têm toda a licitude, e até legitimidade constitucional, de não cumprirem com as normas e regulamentos impostos, dado que sabemos serem promulgados apenas para o favor de alguma elite, que teima em querer submeter os obedientes, a satisfazerem os egoísmos das classes privilegiadas; somos anti-sociais pela vontade de termos sempre maior riqueza pessoal, que terá de ser retirada dos outros, empobrecendo-os, sobretudo quando desconsideramos e desvalorizamos as suas profissões, dando-lhes mais trabalho e menos rendimento!
A social-democracia está no gesto da Maria da Fonte; saibamos compreender a sua motivação!

OPORTUNIDADES PARA O CONCELHO!



O governo criou mais um instrumento de financiamento, que nós gostaríamos fosse acessível a todos quantos o desejassem e distribuído equitativamente, convergindo capitais de risco, microcrédito e empréstimos de taxa euribor para Pequenas e Médias Empresas, com potencial de negócio inovador e sustentado.
As nossas associações empresariais locais estão organizadas, para responder à dificuldade cognitiva dos empresários, incapazes de formalizarem pedidos, ou de enunciarem projectos de ideias, por si só?
Qual a concretização orgânica da Câmara Municipal, para responder constantemente às necessidades de gestão e iniciativa de negócio dos munícipes mais empreendedores, ajudando-os a elaborar projectos, planos e candidaturas? As estruturas públicas, apesar de dependerem da rentabilidade das estruturas privadas, continuam a viver divorciadas de quem as sustenta, ou este executivo vai conseguir dar o passo em frente? Ao Partido Social Democrata interessa que sim, pelo que confiamos que tudo será feito neste sentido, com a colaboração dos que forem permitidos participar, pelo reconhecimento da sua maior valia!
O facto de o concelho não se ter desenvolvido, a par dos mais desenvolvidos, permite a reflexão cuidada, com espaço para a participação das melhores competências, para evitarmos os erros dos outros municípios, bem como a parolice de querer ter o mesmo, que os outros têm!
Este concelho tem enormes potencialidades naturais, para aplicar os conceitos de desenvolvimento sustentado, a praticar no futuro; passa pelos projectos de suficiência energética, de eficiência energética, de arquitectura biológica, de reaproveitamento e reciclagem, de eco-eficiência das actividades e do aproveitamento integrado de recursos. A título de exemplo, devemos apostar em piscinas ecológicas (bio-piscinas), que não são mais que reservatórios de cursos de água naturais, onde se instala um sistema de oxigenação e depuração natural, com sistemas de recolha e filtragem de resíduos! É uma tecnologia inócua para a saúde e pode ser instalada apenas com os recursos da Autarquia, sem necessidade de contratação de serviços externos!
Há, também, que olhar para o espaço florestal, que pode ser fonte de receita variada para proprietários e seus gestores. Existem empresas, em Portugal, que estão a comprar matéria-prima ao estrangeiro, que nós temos ao abandono, no nosso Concelho! Por falta de um plano de aproveitamento integrado da floresta, e que deve começar com o reordenamento vegetal do nosso Bioma.
A floresta é um componente essencial de articulação com as políticas de incentivo agrícola; nós inserimo-nos na "região do vinho verde"; face à influência climática da montanha do Gerês e às correntes de salssugem oceânica, que nos chegam da proximidade com a costa atlântica, temos condições privilegiadas de favorecimento de determinadas castas de vinha, para o seu melhoramento e aprimoramento fenotípico de vinhos generosos. O ministério da agricultura aposta forte no alargamento do programa "VITIS", obrigando à reestruturação de vinhas, até 2013, com majoração para as estruturas associativas, e que prevê até compensação de perdas de rendimento, derivadas dos planos de reestruturação. O fundo perdido inicial estima-se na ordem dos 60%! Existem investidores espanhóis interessados, mas também existem sociedades angolanas, interessadas em participar nas sociedades constituídas, ou que vierem a constituir-se, embora em negócios com vertente industrial! É tempo de formarem-se associações de produtores e proprietários.
Fundamental, no âmbito da direcção de projectos e seu desenvolvimento tecnológico, é a constituição de uma sociedade para a criação do parque empresarial e tecnológico, onde se interessarão centros tecnológicos universitários, a autarquia, associações empresariais, associação de parques de ciência e tecnologia, centros tecnológicos profissionais e agência de inovação. Os melhores projectos nacionais, de criação de centros tecnológicos empresariais, orçaram recentemente os 6 milhões de Euros globais...! É preferível investir em prioridades produtivas de recursos essenciais, canalizando a criatividade para investimento rentável em actividades de suporte à nossa existência. Muitos não resistem a gastar perdulariamente, para termos de sustentar grupos de diversão, enquanto o povo assiste na penúria!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

CASOS POLÍTICOS LOCAIS, DA SEMANA!


(1ª semana/Março/2009) - Com mais um mandato a terminar, ficamos a saber que o concelho está mais pobre, também do ponto de vista social; as urgências hospitalares foram transferidas para Braga, o centro de saúde deixou de fazê-las, para que os hospitais novos de Braga justifiquem o número de clientes, que estiveram na base dos respectivos projectos de viabilidade de construção e funcionamento! Temos, cada vez mais, um Estado a trabalhar para os privados, com a impotência, ou omissão dos gestores políticos locais, mas com a conivência e colaboração activa das entidades governamentais. Possivelmente, o antigo ministro da saúde já deve estar a trabalhar num grande grupo económico da saúde, como prémio! Os Povoenses podem descansar, que agora terão mais saúde a cuidar das suas carteiras, como castigo pelo seu consentimento, de nada terem feito!
Também ficamos a saber que a continuidade da Braval está assegurada, apesar de um tribunal de Braga ter decidido o seu encerramento até 2010; o Presidente da Câmara acha que o aterro é um mal necessário. De certeza que é um mal para os Povoenses, mas deve ser agora necessário a alguém...entretanto, o administrador delegado da Braval preferiu nomear-se como director executivo; será que está a prever a perda de Poderes, de alguém mais importante?
(3ª semana/ Dezembro/ 2008) - Como um jornal local publica; tudo aprovado! Começa a ser moda a cooperação institucional; é um jogo perigoso, em que o caçador julga ter caçado e a caça finge ser caçada...; veremos se a astúcia se confirma, pois que outra coisa não é de esperar de quem se afirma na política, pela via das jogadas conspiradoras. Para já têm garantido, uns e outros, o seu quinhão em ofertas de emprego e adjudicação directa de obras. O governo socialista até já promulgou maiores limites para os valores de adjudicação directa. Vai ser tão bom para os fornecedores-clientes das autarquias, mas muito mau para a democracia! Pode ser o último suspiro...resta saber se por cá haverá bom senso, para dinamizar a economia dos empreendedores locais, aumentando a riqueza das gentes povoenses! No acto eleitoral, que se avizinha, se der tempo, o povo julgará as cumplicidades estabelecidas entre os interesses, aparentemente divergentes, de executivo e oposição. De todo o modo, a verdadeira social democracia começa a ter pernas para começar a andar neste concelho!
(3ª semana/ Outubro/ 2008) - Apesar de os jovens terem um longo percurso de aprendizagem social pela frente, pois que ainda se distanciam dos vícios comportamentais dos acomodados e instrumentalizadores do sistema, começam a perceber que está na mão deles mudar...! A estrutura de juventude política do PSD concelhio organizou um evento da máxima importância para a Vida laboral de todos; num tempo em que os Partidos atrapalham e castram a justiça social, mais do que ajudam, a "FEIRA DAS OPORTUNIDADES" vem dizer-nos que os políticos também podem ajudar os cidadãos, em vez de estarem constantemente a pensarem em safar-se e a segredar oportunidades de trabalho para os amigos! À falta de boas iniciativas séniores concertadas, os jovens querem pegar nos seus destinos, distribuíndo por todos, em igualdade de oportunidades; que o façam periódica e sistematicamente, a bem do futuro mais risonho de todos e do cumprimento da social-democracia! Que se empenhem na criação de uma bolsa permanente de emprego, em articulação com as necessidades das empresas, procurando desenvolver formação para a especialização técnica, para a atitude cívica e para a mentalidade laboral; para ajudarem a desenvolver a "Póvoa" e para serem mais social-democratas!
(1ª semana/ Outubro/ 2008) - Parece que o plano de re-equilíbrio financeiro da autarquia acabou por receber a aprovação da oposição socialista, no fim de um complicado processo negocial, porque a política ainda continua a ser um negócio de interesses para os Partidos; o Partido Socialista quer que os seus autarcas não fiquem mal vistos junto das suas freguesias (dos seus fregueses). À velha maneira política, a visibilidade das políticas, granjeadora de votos, continua a ser o volume e impacto visual das obras, que ao momento ainda não são suficientes, para que o Partido Socialista continue a merecer o governo das freguesias. Conseguida que foi a vitória socialista, nesta matéria, já poderão dizer aos eleitores que conseguiram mais obra da "Câmara", apesar de terem dado um valente "puxão de orelha", pelos gastos e dívidas do executivo; dupla vitória política! Os argumentos trazidos a público no Diário do Minho, pela comissão política do PS, são contudo falaciosos, pois que quem condena o despesismo e o endividamento, agora, não pode aprovar o recurso sistemático ao financiamento insustentado! Até porque assim, o executivo tem mais uma folga para mais obra e cumprimento do programa de mostra. Poder e oposição continuam a governar à maneira medieval, apenas interessados no imediato, sempre com um enorme repúdio pelas ideias exógenas, num manifesto acto de isolamento ideológico e até de inconfessada xenofobia! Quem se contenta com o pouco que consegue, como se fosse muito, é como o pior dos cegos, porque não quer ver que os "paus" podem ter mais que dois bicos!
(3ª semana/Setembro/2008) - Regressa a polémica da aprovação da adesão da autarquia ao plano de reequilíbrio financeiro. Trata-se de uns tentarem convencer outros, pelo uso de falácias, da necessidade de contraír mais empréstimos, para pagar a fornecedores. Que bom sería se pudéssemos todos continuar a endividar-nos, num quadro de colapso do sistema financeiro mundial, que já obrigou a cativar fundos públicos das reservas, para viabilizar a existência de instituições privadas; melhor será que tenhamos todos consciência de que só podemos gastar o que ganhamos. Os gestores políticos continuam a gastar além das medidas, para poderem concorrer uns com os outros, tentando agradar ao povo que pede obras, empregos e outras coisas mais, quase sempre a pensar apenas nas necessidades individuais! Sobretudo, é bom que o executivo municipal não ceda à tentação de corresponder aos pedidos de empresas, que querem continuar a executar boas obras, como das que já não se fazem muito; teleféricos, centros culturais, e inovações importadas, que qualquer um pode fazer com a prata da casa!
Ah! Começou a guerra das compras de votos; existem pessoas afectas a Partidos da oposição ao executivo municipal, que fingem dar empregos a militantes de outros Partidos. Acreditam, uns e outros, que é mais importante dar emprego às pessoas que ainda não pertencem aos seus Partidos. Parece que o povo está a ficar mais esperto que os políticos que dominam os Partidos! É aproveitar, que o voto é secreto! Pena que as competências para os lugares já não garantam bons serviços aos cidadãos, uma vez que os recrutamentos são apenas de interesses próprios.
(4ª semana/Agosto/2008) - Agitam-se as opiniões sobre a mudança de planos de realização da "rave - Ecoundersky"; originalmente agendada para a Póvoa, foi transferida para o Porto. Muitos dos que se opuseram aos incómodos provocados pela primeira edição, subentendendo até a discordância da sua realização, acabam agora por protestar da sua mudança. A "Câmara" limitou-se a seguir as aspirações lícitas dos munícipes, enveredando pela radicalidade do cumprimento legal anti-ruído. Contudo, as naturezas das acções condicionam a sua realização, pelo que era possível ter melhor festa, alterando-se aspectos técnicos da instalação da iniciativa, local e horário de realização. À falta de conhecimento e imaginação, resta cumprir os normativos legais a uns e a cábula da luta política primária de oposição a outros!
Mas também regressaram assuntos recorrentes; a polémica do apoio ao ISAVE, a situação das urgências do Centro de Saúde, o desemprego e a insegurança, também locais.
Há quem defenda o financiamento público das entidades privadas lucrativas; todos gostávamos de ter os nossos negócios financiados por todos os cidadãos, ainda que não fossem nossos clientes, mas não temos o Poder institucional dos que tentam controlar a vontade particular de alguns políticos, óbviamente não representantes dos interesses colectivos do Bem comum do povo concelhio.
O serviço de urgências dos Centros de Saúde foram simplesmente eliminados, e estão em fase de mudança para novas situações de cooperação com a clínica geral médica, prestada nestes Centros. Só alguns políticos ainda não perceberam isto, porque a tutela nacional tem aldrabado, para diminuir resistências locais. Contudo, as direcções dos Centros sabem a tendência imposta, pelo que se reservam ao silêncio, perante os autarcas! Os sinais estão com o conhecimento dos utentes, que já estão a ser enviados para Braga. Esta política foi traçada por um ministro, que já se ausentou para o sistema privado, ao serviço do qual esteve no governo; estão em causa as directivas comunitárias, para apoio à construção de unidades hospitalares, em parceria público-privada. Braga candidatou-se a um projecto, e estamos a sofrer com o oportunismo dos outros. Pois é, o financiamento tem de ser justificado pelos rácios de utilização das actuais unidades hospitalares; claro que se estiverem saturados, torna-se mais apetecível à participação privada aderir ao negócio de resolução do desespero dos doentes (ora aí têm a boa da Europa)!
Finalmente o desemprego e a insegurança, porque estão intimamente ligados; se existem cada vez mais portugueses desesperados em pagar o que devem, porque os salários reais estão a diminuír ou porque perdem os empregos, é fácil perceber que os desgraçados preferem ir roubar e furtar, à semelhança do que todos fazem, embora a maioria com permissão legal (preços e impostos exagerados), em vez de emigrar ou morrer à fome. Pena que o façam em revolta violenta, dirigida contra quem não tem culpa pela injustiça dos senhores do sistema. A este propósito, os números do desemprego não são os referidos pelo governo ou pelos que o defendem na mentira e aldraba. Aos números registados pelo INE somem os que deixaram de estar inscritos nos Centros de Emprego, não porque reentraram no mercado de trabalho nacional, mas sim porque emigraram, ou vão trabalhar diariamente a Espanha, junto às fronteiras, não esquecendo os abatimentos por falecimento e outras causas, como paradeiro incerto (marginalidade e sem-abrigo). A melhor forma de resolver um problema não é camuflá-lo, mas sim conhecê-lo, divulgá-lo e debatê-lo sem medos, para encontrar resolução, pela alteração da prática política! Só os medíocres escondem as verdades, pois não sabem como resolver e entram em pânico; há quem prefira beber para esquecer. Aos de bom senso resta melhorar, tentando humanizar o sistema e a política social, para deixar de ter criminalidade, desde que se acabem com os egoísmos dos gananciosos, com as injustiças salariais e com as inúmeras repressões, em que o actual Estado é pródigo. Cumpra-se com a democracia, geradora da felicidade individual e da justiça social! Carecemos de políticos, que saibam actuar nas causas dos problemas; que conheçam o funcionamento oculto da sociedade.
(1ª semana/Agosto/2008) - A Câmara Municipal abriu o Gabinete de Apoio à Família; o Presidente da Câmara defendeu que o maior investimento é nas pessoas e não nas grandes obras. Numa época de agravar de dificuldades para os mais frágeis, é uma boa atitude política. Esperamos que tenha sido dada a tónica, a par das políticas estruturantes das potencialidades de crescimento económico, para o que realmente importa, na estratégia de acção dos municípios rurais! Congratulamo-nos e pensamos ser isso que todos devem defender, em nome da felicidade de todos, com natural preocupação de reparo das injustiças sociais! Obrigado.
(4ª semana/Julho/2008) - O Partido Socialista defende publicamente a sua posição na última assembleia municipal, onde vetou a possibilidade de a Câmara municipal contrair um empréstimo, ao abrigo do programa governamental de equilíbrio financeiro dos municípios. Politicamente, o programa serve melhor os executivos com maioria parlamentar municipal, uma vez que o referido programa não foi convertido numa ferramenta financeira de gestão executiva directa. Sabendo-se isto, não houve o ensejo de discutir, previamente, a viabilidade da adesão do município, com todos os representantes partidários, e na presença de todos os vereadores. Para que todos pudessem marcar a sua posição e até pudessem fornecer melhor apoio da decisão, numa postura de aconselhamento, sempre salutar em democracia! Competia ao senhor Presidente do executivo a defesa do interesse do Concelho, procurando colocar todos os analistas em linha com o interesse das populações!
Assim, resta agora a vantagem do Partido Socialista, em afirmar que está a refrear o despesismo da Câmara municipal, para que se evitem males maiores futuros para a população, que é sempre quem tem de pagar os excessos dos gastos públicos!
Ao Partido Social Democrata resta responder, e bem, a isto! Temos a certeza que haverão pessoas melhor habilitadas que nós, para encetar a melhor resposta, por estarem a representar os órgãos dirigentes do Partido, com a metodologia que escolheram.
A nosso ver, qualquer equipa política, quando em gestão, usa sempre as ferramentas usuais de despesismo, que qualquer cidadão usa; por isso, temos pessoas a contrairem empréstimos, para pagarem empréstimos. Continua a haver dificuldade de viver em função das receitas, pelo que o desenvolvimento aparente continua a traduzir-se no descalabro financeiro futuro das regiões, iludidas ainda pelo financiamento comunitário europeu! Queremos saber quais os gestores públicos, que já estão a preparar as instituições regionais, para o impacto do fim do financiamento comunitário europeu de desenvolvimento regional!
É esta responsabilidade que temos de defender, para termos maior credibilidade da acção política! Que o investimento possível seja apenas estruturante das potencialidades regionais e capaz de acrescentar mais valia produtiva, para efectuar retorno do investimento, em termos de desenvolvimento económico sustentado.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

CRÍTICAS E SUGESTÕES AOS PROBLEMAS CONCELHIOS!


Este é o espaço de participação imediata, onde se ensaia o papel das petições populares dos munícipes!
1- Assim sendo, para quando o modelo de ordenamento territorial, que defina a deslocalização das actividades, que não podem estar nas imediações das habitações? Lembramo-nos das pedreiras, que continuam a ter impactos de ruido e dano nas habitações, para além dos danos estéticos e fisiológicos na vegetação; não porque elas tenham perdido a sua licitude de operação, mas porque alguém decidiu licenciar a construção de habitação, nas suas imediações, sem que se respeitasse o perímetro de segurança destas explorações! Este executivo vai repor a legalidade e resolver o problema que outros criaram?
2- Ainda outro inconveniente, o do ruído; compete à autarquia fazer respeitar todas as leis e regulamentos justos. A Lei do ruído, que define intervalos de ausência de ruído, entre as 22h e as 8h, acautela o bom descanso dos trabalhadores, bem como o das pessoas mais debilitadas. Recentemente, a operação da auto-aspiradora varredora e dos moto-aspiradores portáteis, pelo seu elevado nível de ruído, logo a partir das 7h, tem desassossegado os moradores, alguns ainda no último sono. A Câmara municipal devia ser o exemplo da primeira defesa dos interesses lícitos dos munícipes!
3- No contexto de uma política de motivação da coordenação das acções de vigilância da saúde pública, para quando a introdução de outros parâmetros químicos de análise das águas da rede de abastecimento ao Concelho? Quando teremos a certeza que a água não está contaminada com metais perigosos, ou radioactivos, ou tóxicos, como dioxinas, por exemplo provenientes das infiltrações do aterro sanitário na serra do Carvalho? O município capta no lençol freático, afectado pelo aterro!
4- Para quando a estruturação do melhoramento paisagístico, que potencie o desenvolvimento de actividades económicas, como o turismo e o aproveitamento integrado das florestas? Não podemos ter crescimento do turismo, se oferecermos o mesmo que outros já oferecem, próximo a melhores plataformas de entrada de circulantes!
5- Para quando o desenvolvimento integrado de um programa já sufragado, mas que tarda a passar do papel à acção, em bloco, por haver dificuldade em traduzir o programa (objectivos) em plano de acção (estratégias, actividades e medidas)?
6. Para quando o desenvolvimento de um papel coordenador esclarecido, na esfera do responsável do executivo, capaz de garantir unicidade do fio condutor, na sequência de um padrão coerente de pensamento e visão de desenvolvimento integrado e sustentado?
7- Para quando a criação de um corpo técnico de avaliadores técnicos dos impactos introduzidos pelas decisãos políticas, nomeadamente quando se pretende adquirir novos tipos de tecnologias e maquinaria para os serviços municipais? A este título, lembro que a aquisição de sopradores, adquiridos para a divisão de Ambiente, tão usados para amontoar folhas e outros desperdícios caídos, são contraproducentes para a saúde pública, pois que também levantam os resíduos microscópicos, mais flutuantes, que vão introduzir-se nas vias respiratórias e contaminam alimentos e superfícies. A recirculação de agentes patogénicos, no caminho para a infiltração e decomposição no solo, é contrariada e acaba por conduzir à concentração no ar, com todos os perigos, sobretudo para as pessoas com alergias respiratórias! Como prudência, os decisores políticos nem sempre deviam pensar em termos das facilidades para os trabalhadores da "Câmara"! Decidir implica maior responsabilidade, que só pode ser aceite pelos que a sociedade preparou melhor com conhecimentos integrados!