sábado, 26 de julho de 2008

EMPREENDEDORISMO CÍVICO E PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA!


Num tempo em que as associações políticas minam a confiança dos eleitores, é cada vez mais notória a exclusão da participação democrática; os cidadãos preferem enojarem-se e furtarem-se da discussão.
Não é o melhor remédio; aliás, pode ser mesmo isso o pretendido pelas elites dominadoras, que querem legitimar o acto de mandar, para afirmarem os seus interesses negociais.
Portanto, é imperioso que os cidadãos, não se reconhecendo em nenhuma ideologia político -partidária, constituam as associações cívicas, capazes de afirmarem os seus valores e vontades lícitas. Com o efeito de obrigarem os Partidos a serem mais verdadeiros, na acção competitiva.
Para os que se identificam com o programa de alguma força política, mas entendem que os seus militantes se empenham apenas no arranjo das suas vidas privadas, não devem distanciar-se, mas antes participar cada vez mais, para constituírem vozes conscientes, de aproximação à missão de dever público e defesa do interesse social comum, aproximando o Partido escolhido dos eleitores e do interesse humano altruísta!
Isto, porque urge intervir, numa época de excessiva quantidade legislativa, mas de reduzida qualidade produtiva social. Sabemos que nem todas as Leis são justas, pelo que os cidadãos têm toda a licitude, e até legitimidade constitucional, de não cumprirem com as normas e regulamentos impostos, dado que sabemos serem promulgados apenas para o favor de alguma elite, que teima em querer submeter os obedientes, a satisfazerem os egoísmos das classes privilegiadas; somos anti-sociais pela vontade de termos sempre maior riqueza pessoal, que terá de ser retirada dos outros, empobrecendo-os, sobretudo quando desconsideramos e desvalorizamos as suas profissões, dando-lhes mais trabalho e menos rendimento!
A social-democracia está no gesto da Maria da Fonte; saibamos compreender a sua motivação!

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