sábado, 26 de julho de 2008

ORGANIZAÇÃO E MISSÃO DAS INSTITUIÇÕES!


As instituições são compostas de pessoas; logo, para funcionarem bem, necessitam do melhor contributo de cada um, pelo que temos de adequar as capacidades de cada funcionário ao requisito da sua função.
É urgente que as pessoas não se sintam donas das instituições, e abandonem a mania de se comportarem como polícias inquisidores, prontos a punirem e reprimirem os cidadãos, seus patrões, à semelhança dos velhos procedimentos da mentalidade medieval!
Começa, desde logo, pelas funções políticas e de gestão. Os políticos são o garante, de que as soluções técnicas não contradizem os princípios ideológicos políticos. Portanto, o Presidente, vereadores e parlamentares, defenderão as estratégias que garantem o cumprimento do seu ideal partidário. Tudo o mais são desvios, por falta de compreensão dos programas dos partidos, onde militam, ou então algo pior!
As responsabilidades políticas cumprem-se com a defesa dos interesses das comunidades servidas, e não com a dos interesses corporativistas das elites e oligarquias, e muito menos com os interesses dos funcionários públicos, que se coordenam, para servir o cidadão, que os paga!
A postura deve ser de zelo pelas contribuições dos munícipes, quer quando se preservam os recursos financeiros, ou quando se aplicam os interesses lícitos dos contribuintes; não podemos exigir o que não está disponível para os verdadeiros patrões das instituições, conhecidos por serem seus clientes. Moralmente, as instituições não podem viver acima das capacidades de pagamento dos seus servidos, sobretudo quando são públicas, logo instituídas pelo próprio cidadão. Em tempo de crise económica, há que saber investir bem, mas é fundamental não esbanjar com os mesmos descuidos de quem joga o dinheiro dos outros! A todos se deve fazer chegar o que foi colectado, praticando-se o acto do retorno do excesso cobrado, em causa da acção social primordial do Estado, em época de carência!
As responsabilidades técnicas são garantidas com a constituição dos gabinetes de assessoria, nas áreas do conhecimento que é necessário dominar, procurando as melhores competências, e não a satisfação da necessidade individual dos amigos, candidatos a emprego. A continuar este séquito de empregados, por conta dos dominadores partidários, os munícipes é que perdem, porque não são atendidos com eficiência, por falta de critérios de competência na selecção e admissão de pessoal! Continua o atraso concelhio, por não se pensar comunitariamente, mas sempre egoisticamente para os afilhados.
Os pelouros devem ser definidos, em função das áreas similares, que cada pessoa pode dominar, pela sua formação de Vida! Assim, deve existir, pelo menos, a vereação para o Ambiente, Ordenamento e Obras, a vereação para a Educação e Cultura, e a vereação para a Acção Social e Cooperação institucional, reservando-se os restantes pelouros à Presidência!
Em conjunto, os órgãos administrativos e políticos, devem assegurar ao cidadão a democracia, pela via da disponibilização do direito de opção e livre escolha, pelo que devem esforçar-se por criar soluções lícitas e alternativas, de modo que os cidadãos possam implementar as melhores normas, universalmente justas. Assim, a autoridade de fiscalização resulta do interesse maioritário das pessoas, em aceitar uma norma social de conduta, acabando-se com as imposições ditatoriais das minorias pseudo-esclarecidas!
Presssupondo-se mais a missão de entreajuda com os cidadãos, e no contexto de uma realidade cultural técnica ainda débil da generalidade da população, importa que a "Câmara" seja o planificador do desenvolvimento, bem como o projectista das execuções, com o intuito de motorizar o empreendimento local particular, fornecendo os estudos e a organização dos planos de gestão. Para tal deve interessar as pessoas em projectos colectivos, por recurso ao associativismo esclarecido, por áeas de actividade prioritária do desenvolvimento das potencialidades naturais locais!

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